domingo, 21 de novembro de 2010
segunda-feira, 1 de novembro de 2010
Barril
Quantas pessoas cada um de nós amará verdadeiramente durante a sua vida?
Um dia, em plena primeira classe, colocaram-nos uma questão sobre quem seriam as pessoas de quem mais gostávamos e respondi: "os meus avós".
Não quero aqui comparar sentimentos, até porque tenho uns pais incríveis e a resposta deveu-se à profunda admiração que já na altura sentia pela Joana Pepe e pelo Sr. Vieira.
Ambos enfrentaram uma vida coberta de desafios. O meu avô tinha nove irmãos e viveu os "mitos urbanos" de uma sardinha para dividir entre todos e do primeiro a levantar-se era o que vestia o casaco. A minha avó, ainda em idade de escola primária, já se levantava de noite para ir para o campo trabalhar, mal o sol emitisse os primeiros raios de luz.

"Benditos os que não confiam a vida a ninguém"
Livro do Desassossego
Não quero aqui comparar sentimentos, até porque tenho uns pais incríveis e a resposta deveu-se à profunda admiração que já na altura sentia pela Joana Pepe e pelo Sr. Vieira.
Ambos enfrentaram uma vida coberta de desafios. O meu avô tinha nove irmãos e viveu os "mitos urbanos" de uma sardinha para dividir entre todos e do primeiro a levantar-se era o que vestia o casaco. A minha avó, ainda em idade de escola primária, já se levantava de noite para ir para o campo trabalhar, mal o sol emitisse os primeiros raios de luz.
Ainda hoje, quando os visito, o seu sorriso de crianças traquinas emociona-me como nenhum outro.
Têm sempre pronta uma brincadeira, uma "estória", uma anedota.
O Sr. Vieira fez no dia 23 de Outubro (na realidade foi a 15, mas os pais só o registaram oito dias depois) 90 anos!
O amor que eles têm um pelo outro é a lição que nenhum professor me poderia ensinar.
Parabéns Barrilinho!
"Benditos os que não confiam a vida a ninguém"
Livro do Desassossego
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