sábado, 18 de julho de 2009

Into the Wild



Este foi um filme que evitei ver durante algum tempo.


A história de um rapaz que, acabada a faculdade, decide viver a sua aventura, encontrar-se, no local mais isolado do mundo - Alasca - não era algo com que me apetecesse confrontar.
Sou um permanente insatisfeito e sei que a minha busca nunca estará terminada.
Logicamente que as semelhanças com a história de Christopher McCandless que doou a totalidade do seu dinheiro à Oxfam International - uma Instituição de Solidariedade Social, tendo queimado os "trocos" são praticamente inexistentes. Mas mesmo assim, afastava-me do filme.

Até que o decidi ver.
E aí começou a odisseia.

Gosto de inventar e daí atribuir um nome a este cocktail: Sweet Dreams
Duas doses de vodka, uma bola, muito generosa de sorvet de limão (infelizmente os com pepitas de limão da Sicília desapareceram do mercado)e umas folhas de hortelã.
Tudo misturado num shaker. Servido com duas pedras de gelo.


Coloquei o filme na playstation, herança de um tempo passado.
Não tenho visto muitos filmes.
E como de costume, vi até cerca de 10 min do final.
Aí o filme parou.

«Porra! e logo na parte que me contaram ser a melhor!»

«Já é tarde. Amanhã vou ao Oeiras Parque!»

Chegado a casa, verifiquei que o leitor de DVD, ultra promoção na Worten, com o mesmo preço que os vi há cerca de quatro meses, não trazia cabos de ligação à televisão.

«Que merda!!!!!!»

- « Pois...não trazem. Nem todos trazem...»

Claro, qual o idiota que pensaria que um leitor de DVD traria os cabos para o ligar ao televisor?

E a frase? Que frase! marca um filme, uma vida : " A felicidade só é real, quando partilhada"

Alguém teve de trilhar o mais sinuoso dos percursos para o perceber.

E nós?

Algum dia o entenderemos?

5 comentários:

  1. Eu adorei o into the wild... e a banda sonora!

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  2. Me too! Beijo à Malta toda! Ah! grandes fotos no teu blogue!

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  3. hehehehe... eu fui logo a correr arranja lo. é dos filmes da minha vida. Simples, e muito bem retratado pelo Sean Penn. Já a banda sónora, é algo de fantástico... hehehehehehe...
    Em relação às fotos esforço-me... vai vendo que eu vou "postando". Um beijinho da malta toda... sem excepção...

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  4. into the wild... esse tal filme que me fez pensar e repensar era isto que eu queria... até ao ponto que me dei conta, NÃO, não era isto que eu queria, até que pensei o que eu preciso é de um tempo, pensar e repensar nos meus valores, partir sem os adornos que me enfeitam, sem tudo isto que me rodeia.
    Nessa altura a minha nova casa ainda estava praticamente nua, mas já havia um quarto cheio... cheio de coisas banais, um sonho que eu sempre tive e que finalmente se estava a concretizar… E toda a gente que lá entrava em casa via e ficava deslumbrada, e eu completamente babada, É MEU, tudo MEU, qual materialista embevecida com o seu consumismo de tantos anos, agora exposto para meu próprio delírio.
    Mas acabei por chegar a conclusão que ñ, q era demasiado drástico, cheguei a conclusão q embora precise de uma pausa/corte na minha vida teria demasiado medo de ñ poder voltar... afinal ñ era pelo quarto nem pela maneira de eu estar na vida que me teria de isolar dessa maneira para testar o que ando cá a fazer.
    Foi um filme q sem dúvida me marcou, nunca tinha ouvido falar nele, nem na estória da pessoa em causa, puxei-o da net só pelo nome, ñ estava a espera nem de um grande filme, nem de nada, puxei e pronto. qd o comecei a ver fiquei vidrada, parei várias vezes o filme sem razão, ia buscar água, depois fruta, uma inquietação sem explicação... Pensava e repensava na minha vida, nos meus valores e em tudo o que me rodeia... até que cheguei ao ponto de me pôr no papel dele e pensar, VOLTA!!!! E ele estava pronto a voltar, pq a felicidade só é real, quando partilhada… mas ele ñ voltou ñ por ele, mas a natureza talvez o tenha prendido ali por alguma razão...
    É daqueles filmes que me angustiaram, que me arrepiaram, e que ñ hei-de voltar a vê-lo…
    Posso fazer um retiro mais soft, sabendo q irei sempre conseguir sobreviver, e voltar…

    Gosto cada dia mais do teu blog, qd ñ me angustias, clarooooooooo!!

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  5. Ser feliz

    "Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
    E que posso evitar que ela vá à falência.
    Ser feliz é reconhecer que vale a pena
    viver, apesar de todos os desafios,
    incompreensões e períodos de crise.
    Ser feliz é deixar de ser vítima dos
    problemas e se tornar um autor da própria história.
    É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
    É saber falar de si mesmo.
    É ter coragem para ouvir um "não".
    É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
    Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."


    Pedro Paixão

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