Só fui ver um filme ao excelente festival de cinema do Estoril.
Num cartaz rico, encaixado numa cuidada e capaz organização, com várias e justas homenagens a "monstros sagrados", houve uma sinopse que me despertou toda a atenção.
O jornal Público descreve-o assim:
Dogtooth, a inquietante história de três irmãos – duas raparigas e um rapaz – que vivem numa casa rodeada por um muro alto, que literalmente os separa do mundo exterior. Nenhum deles faz a menor ideia do que está para lá da barreira, não sabem o que é um gato ou um telefone. São educados pela mãe, e só o pai sai de casa, para trabalhar".
Até onde pode um ser humano ir na sua loucura?
O que realmente nos faz falta?
De um egoísmo atroz, o filme é soberbo e parece-me que será ainda muito falado.
Tem cenas verdadeiramente divertidas (não somente aquelas em que um "fora de contexto" David Byrne ria de forma estridente e para todos ouvirem) e outras que não nos deixam sossegados na cadeira.
E a reacção da audiência que se manifesta horrorizada com um gato morto e não com uma cena de incesto?
Que nada diz numa cena de sexo oral explícito?
E depois chegou o Cronenberg e as super tias, os vestidos e os blazers aprumados, mas a magia já tinha acontecido.
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http://www.youtube.com/watch?v=fY9a7_r3i5E
ResponderEliminarabracinho e bjitof
Já tenho saudades de te ler...
ResponderEliminarPodes sempre escrever as 'estórias' e enviar por mail, boa?
ass: a_miúda_fatigante