"E a Ana Moura?"
O jantar seguia, junto ao local onde a nova sensaçao do fado - Carminho - se deu a conhecer.
"Alfama?"
"Boa!!!! Não vou lá há algum tempo."
Habituado a tudo ouvir sobre os artistas com quem trabalha, não deixou de se surpreender com o comentário:
"É...ufff...bom...Soube que frequentava um café de uma prima perto da minha casa e não pude deixar de lá passar algumas vezes!!!"
Riram todos.
"Muito bom ouvir isso!!!"
"E isso vende-se mesmo no CCB? Será que têm consciência?"
"Mandamos vir outra?"
"Olhe, traga lá mais uma garrafa pois ficámos com dúvidas sobre se o vinho é bom!"
"E o gajo é um fixe! Dá é um pouco o ar de não se importar com o que pensam dele. Tipo tu!"
"Sobremesa? Hummmm....não sei...vocês querem?"
"Para mim é mais uma imperial!"
"Ele já lá está?"
....siga a noite então....
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Estou...
ResponderEliminarQuieta, silenciosa; falta-me o ar
Bem sei, mas em nada parei.
Pedi-te:
Mergulha em mim, emerge do abismo e esquece o cinismo.
Vem
Olha o piano, ouve-lhe o som
A cada tecla surge o tom,
São colcheias, semi-colcheias numa dança brutal
E vejo-te assim, com ar fraternal.
Olhas-me...
Teus olhos de um negro letal, fixados aos meus.
Sinto-te só, teu íntimo bem só
Do nada, juntamos as mãos.
Quarteto formado...
Mãos que deslizam por entre o teclado.
Notas aqui, acolá e acoli
Nascem por ti
E morrem por si.
Todos diferentes, todos iguais.
ResponderEliminarSurpresas que acontecem de quem não está assim tão distante.
Mundos que se interligam.
E a festa segue no alive