domingo, 14 de junho de 2009

Equilíbrio


Terá tudo um início e um fim?

Será tudo 8 ou 80?

Histórias que ficam suspensas.

Frases que aguardam por ser ditas.

Canções escritas que nunca encontram a música.

Preto ou branco?

Sim ou não?

"(...) e desde que encontrei o caminho do monte Sokei, sei que o nascimento e a morte não são diferentes"

Mestre Dogen, Shobogenzo
Sim ou sopas?

Ou queres ou não queres...


Por vezes gostava de ser cinzento.

Ser 36.

Assumir que gosto do nim( e deixem os NIN fora disto!).

Que mal tem o meio?

Então porque é tão difícil atingir o equilibrio?

6 comentários:

  1. uma das muitas opiniões que poderei ter sobre esse assunto é o facto de que embora adoremos o nim e o cinzento....usamo-los para nós e não conseguimos deixar de querer q todos os outros que nos rodeiam sejam preto ou branco!

    :)

    _baci_

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  2. Quem vive na neve sabe que até o branco tem muitas variações. Ninguém é uma coisa só. Nada é simples. Tudo é um equilibrio dinamico. o Yin e o Yang.
    Conseguimos tudo. Basta querer e olhar como quisermos. Se olharmos uma arvore de manhã, o seu verde é vibrante e claro, à tarde com as sombras tem mais variações de verdes, fim do dia muitas folhas são escuras, yalvez com o reflexo amarelado do sol no horizonte, de noite, vimos os seus recortes, negro.

    Nada é uma verdade absoluta. Há muitas verdades numa coisa só. Basta aceitar isso, e deixar que o equilibrio seja uma flutuação entre verdades...o que distingue a paz da ansiedade, é que a paz tem uma oscilação mais fluida com menos picos.

    Equilibrio É MOVIMENTO.

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  3. Negritude vil do espaço
    Tudo oco, tudo vão
    Cresce a lamúria
    E ela grita.
    Sôfregos soluços de raiva
    Que perturbam
    Que predominam, que agitam.
    Olhou em volta
    E todos riam.
    Quis sair, quis partir.
    Bateu a porta e seguiu
    Onde anda?
    Onde está?
    Porque nos deixas na penumbra?
    Eras luz, eras vida,
    Eras o melódico e o magnânimo
    Ah! Desventura a tua!
    Desse lado vês-nos?
    Observa-nos, conduz-nos na escuridão
    Faz de nós querubins que voam para a multidão.
    Traz-nos a eloquência celestial e agita-nos nesse vendaval.

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  4. Tudo é 8 ou 80 e nunca se atinge o equilíbrio! Ñ o procures, ele ñ existe, é uma questão de aceitar da melhor maneira...

    Houve alturas em perdia o completamente a cabeça e queria tudo preto no branco, e que era para mim preto no branco, chegou a ser vermelho para ti... do you remenber?

    Sem quereres ensinaste-me a ñ procurar o equilíbrio e aceitar que eu ñ tinha a vida na minha mão e nada comando neste Mundo a ñ ser um pouco dos meus instintos e emoções, e acredita, mesmo assim são tarefas bem pesadas...

    Chorei, arrependi-me, entristeci, alegrei-me, esperei... no fim acabei por TE aceitar assim, como só tu és...
    Ninguém é como nós queremos, ninguém é nosso a ñ ser por instantes, a nossa visa é feita de flashes.

    Terás sempre um pouco de mim, e eu de ti, mas só um pouco... Nada de abusos, pq a vida é 8 ou 80, aquela medida que tanto nos mata a cabeça...

    bj em ti

    irrequieta (",)

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  5. Rodopiam em viva roda,
    Desvanecem no delírio.
    Cruzam olhares, semblantes trémulos
    E agem em desvario.
    Fantasiam, parodiam
    Equilibram a melodia.
    Jogo de pares
    Jogo de azares
    Os dois um só
    Na força do "nim"
    Repudiam extremos
    Perdem-se num sim.
    Será tudo branco?
    Será tudo preto?
    O opaco reluz e desenha a essência.
    Singularidades, em parte verdades
    Nem sempre se querem
    Nem sempre se elegem...
    Faz-te tu, esse tu que és
    Brilha por ti, esquece a cesura
    Deixa a loucura e torna-te si.
    Si musical que envolve partituras
    Cheias [de claves] de sol com partes de ti.
    Perdura no tempo o élan vital
    Traz parte de ti, a nota final.

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  6. Um carrocel. Um espectáculo de horrores.Um algodão doce. Um carrocel. Rasgo o bilhete e não regresso. Enjoa-me.

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