segunda-feira, 24 de maio de 2010

Crise

E de repente Portugal percebe que a crise é real e toca a todos!

A culpa, claro, é da conjuntura económica mundial, nada tendo que ver com a forma como gerimos os nossos recursos, nem tão pouco com a propensão, quase inata, que todos os governantes parecem ter para o despesismo descontrolado.

Por isso e como sou bonzinho, cá vão 5+1 exemplos (de borla e sem exigir qualquer reconhecimento) do que pode ser feito para ajudar na recuperação financeira:

* Os adquirentes de imóveis com um valor de mercado superior a € 300.000 e os de veículos automóveis com um valor superior a € 50.000 deveriam justificar os seus rendimentos (acreditando na honestidade de todos bastaria a declaração de IRS).

* Os trabalhadores que prestam serviço em organismos públicos (que não só os funcionários do estado) deveriam permanecer no seu local de trabalho durante a totalidade do seu horário - são por demais conhecidos os casos de médicos que em vez de se encontrarem num Hospital Público, tal como estão escalados, passam esse tempo nos Hospitais ou Clínicas Privadas ou do escandaloso número de faltas dadas pelos deputados para tratarem dos seus interesses pessoais - Ainda há pouco tempo soube de um funcionário de uma autarquia que tendo-lhe sido solicitada a escolha do seu horário desde que permanecesse no seu posto de trabalho, respondeu que essa condição não lhe interessava!

* Os organismos públicos deixarem de contratar empresas para desempenharem um serviço que poderia perfeitamente assegurado por quem aufere o Rendimento Social de Inserção ou por desempregados de longa duração (seguranças, que na prática são homens com uma idade que não lhes permite mais do que darem informações, por exemplo), com um custo substancialmente inferior para o estado.

* Os "subsídio-dependentes", na sua área profissional, contribuírem com metade do seu dia laboral em favor da comunidade, ficando a outra metade para procurarem emprego.

* A privatização de empresas estatais que mais não são que um "poço sem fundo" dos nossos impostos - Inconcebível o prémio exigido pelos pilotos ou o vencimento de algumas "estrelas" da RTP.

* Por fim e no caso de com um só emprego não conseguirmos atingir o que pretendemos, podemos sempre iniciar actividade noutra área para a qual tenhamos aptidão:


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